És o que viste em criança…
O passado não passou: as marcas invisíveis da infância.
Já alguma vez se perguntou porque é que reagiu daquela forma?
Porque é que certas situações o magoam tanto, o bloqueiam ou o fazem sentir pequeno — mesmo que, racionalmente, saiba que “não deviam”?
A resposta pode não estar apenas no presente.
Pode estar nas suas primeiras experiências emocionais.
Aquilo que viveu em criança — o modo como foi visto, cuidado, amado (ou não) — deixou marcas.
Marcas invisíveis, mas profundas, que influenciam a forma como confia, como se relaciona, como cuida dos outros… e, talvez mais difícil ainda, como cuida de si.
Crescemos a adaptar-nos.
Aprendemos a “ser bons”, a não incomodar, a agradar, a esconder emoções para sermos aceites ou evitar conflitos. E, muitas vezes, essas aprendizagens tornam-se padrões silenciosos que seguimos já em adultos — sem perceber porquê.
Mas há uma boa notícia: não está preso ao que viveu.
Explorar essas raízes, com carinho e sem julgamento, pode ser o primeiro passo para se conhecer melhor.
E, mais do que isso, para começar a cuidar verdadeiramente de si — não de forma automática ou para agradar, mas de forma consciente, profunda e transformadora.
Este é o convite que a terapia faz:
A olhar para dentro. A perceber de onde vem aquilo que sente.
A reconhecer o que foi dor, o que foi falta, o que ainda pesa — e a construir, aos poucos, um novo caminho, com mais liberdade e verdade.
O passado não pode ser mudado. Mas pode ser compreendido.
E é nesse entendimento que começa a verdadeira cura.