Parece que está a ajudar, mas não está!
Ajudar nem sempre é fazer: a importância de estar presente!
Quantas vezes já tentou ajudar alguém que estava a passar por um momento difícil (com as melhores intenções) e, ainda assim, sentiu que não estava realmente a ser útil?
É algo que acontece frequentemente. Aproximamo-nos, oferecemos conselhos, partilhamos experiências pessoais, tentamos encontrar soluções rápidas.
Mas, nesse impulso de querer “fazer algo”, esquecemo-nos de fazer a pergunta mais importante:
“O que precisa agora?”
Ajudar não é sobre o que nós achamos que vai funcionar.
É sobre estar disponível para o que a outra pessoa realmente precisa mesmo que isso signifique apenas escutar em silêncio.
Muitas vezes, o que o outro procura não é uma resposta, mas um ouvido atento.
Não é uma solução imediata, mas um gesto de presença.
Um olhar compreensivo. Um abraço silencioso.
Quando impomos a nossa forma de “resolver” e ignoramos o que o outro sente, acabamos por invalidar a sua experiência emocional.
Podemos até aliviar a nossa própria ansiedade por “estar a fazer algo”, mas, no fundo, o que oferecemos é ação e não presença verdadeira.
A verdadeira ajuda nasce da escuta profunda, da empatia e da humildade de aceitar que nem sempre podemos resolver o problema do outro.
Mas podemos acompanhar, sustentar, estar juntos enquanto ele encontra o próprio caminho.
Ajudar é menos sobre agir e mais sobre estar inteiro(a), atento(a) e sem pressa.
 
                         
              
            