Disse sim, mas queria dizer não…

Dizer “não”: o limite que protege quem somos

Quantas vezes disse “sim”… quando, no fundo, queria dizer “não”?


Talvez por medo de desiludir alguém, por evitar o conflito ou simplesmente por hábito.
E, nesse instante, algo dentro de si ficou mais pesado. Não por causa da tarefa, do favor ou do compromisso que aceitou, mas pelo abandono silencioso de si próprio(a).

Fazemos isto mais vezes do que gostaríamos de admitir.
Sorrimos, fingimos que está tudo bem e seguimos em frente, enquanto, por dentro, sentimos o desconforto de não termos sido fiéis a nós mesmos.
A verdade é simples e dura: quando dizemos “sim” contra a nossa vontade, não estamos a agradar o outro. Estamos a trair-nos.

Dizer “não” pode ser difícil.
Pode gerar culpa, medo, ou até afastar algumas pessoas.
Mas o “não” é, muitas vezes, o guardião da nossa paz.
É ele que protege o nosso tempo, a nossa energia e a nossa saúde emocional.

Com o tempo, podemos perceber que o problema não está em os outros pedirem, está em nós não sabermos reconhecer e impor os nossos próprios limites.
E é importante lembrar: limites não são muros.
São pontes — pontes que mostram até onde podemos ir sem nos perdermos.

O “não” que custa dizer hoje é o “sim” que vais dizer à tua liberdade amanhã.

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