O Luto não é como eu imaginava

Quando a dor não segue regras e a cura não acontece em linha reta.

O luto é uma das experiências humanas mais universais — e, ao mesmo tempo, uma das mais solitárias.

O luto é tudo menos linear.

É um vaivém constante.
Um dia parece que a vida voltou ao normal e no dia seguinte, a ausência bate com toda a força.
Esta ausência surge nas pequenas coisas: num cheiro familiar, numa música inesperada, numa fotografia esquecida. São esses detalhes que fazem a saudade transbordar.

O luto não tem prazo de validade.
Não obedece a fases rígidas nem a expectativas externas.
Cada pessoa sente à sua maneira e todas as formas de luto são válidas.
Não é fraqueza chorar meses (ou anos) depois, assim como não é frieza voltar a sorrir antes do que os outros imaginam ser “apropriado”.

O luto ensina que não se trata de esquecer. Trata-se de aprender a viver de outra forma. De carregar a ausência ao lado da memória. De transformar a dor em saudade e a saudade em amor que permanece.

E, acima de tudo, ensina a dar permissão:
– Para sentir, mesmo quando alguém acha “demais”.
– Para rir, mesmo quando a culpa sussurra.
– Para avançar, mesmo com o coração marcado.

O luto é um caminho duro, imprevisível e profundamente humano, mas também uma forma de honrar quem partiu e de reencontrar quem nos tornámos depois da perda.

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