6 desafios comuns dos nossos clientes

Iniciar ou continuar um processo terapêutico pode ser profundamente transformador, mas isso não significa que seja sempre fácil.

Há desafios que muitos clientes enfrentam, mesmo quando desejam genuinamente sentir-se melhor. E, talvez, alguns deles também façam sentido para si.

Dificuldade em expressar emoções

Muitas pessoas cresceram a ouvir frases como “engole o choro” ou “não faças drama”.
Com o tempo, isto cria distância das próprias emoções, tornando difícil reconhecer, nomear e partilhar o que realmente se sente.
Mas aprender a expressar emoções é um passo fundamental para a cura e isso aprende-se, com tempo e segurança.

Medo de serem julgados

O receio de não ser compreendido, de parecer frágil ou de ser “demais” é um dos bloqueios mais frequentes.
A verdade é: procurar ajuda é um ato de coragem. E na terapia, o espaço é construído exatamente para acolher, não para julgar.

Vergonha de falar sobre certos temas

Traumas, inseguranças, memórias difíceis ou experiências que nunca foram ditas em voz alta podem gerar vergonha.
Ainda assim, é no espaço terapêutico — seguro, confidencial e sem críticas — que essa partilha começa a aliviar o peso.

Sentir que “não têm direito” a pedir ajuda

Muitas pessoas acreditam que o seu sofrimento “não é assim tão grave” ou que “há pessoas piores”. Mas dor emocional não se compara. Se dói, merece cuidado. E pedir ajuda não exige uma justificação: exige apenas humanidade.

Expectativa de resultados imediatos

Vivemos na cultura do “agora”, e isso também afeta a forma como encaramos a terapia.
Mas o processo terapêutico é gradual: requer paciência, consistência e tempo para integrar mudanças.
Cada pequeno passo é progresso — mesmo quando não parece.

Resistência à mudança (mesmo querendo mudar)

É normal querer mudar… e, ao mesmo tempo, ter medo da mudança.
O familiar, mesmo que desconfortável, pode parecer mais seguro do que o desconhecido. Mas é na mudança que nasce a verdadeira transformação e a terapia ajuda a fazê-la ao seu ritmo.

Estas dificuldades não são falhas.
São pontos de partida reais e comuns no caminho de autoconhecimento.

A sua coragem de começar ou de continuar já é uma grande vitória.

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