Louco?
É quem prefere o caos interno ao autoconhecimento…
A mente fala connosco. Está a ouvir?
A mente dá sinais. Sempre deu.
Mas há quem aprenda, cedo demais, a ignorá-los — por medo, por vergonha, por hábito.
Há quem se convença de que viver em conflito interno é normal, que carregar tudo sozinho é força. Mas não é. Isso é sobrevivência. E sobreviver, por mais nobre que pareça, não é o mesmo que viver.
Viver é respirar fundo sem peso no peito.
É acordar e sentir-se inteiro, não em pedaços.
É estar em paz, mesmo quando tudo lá fora está uma confusão.
Fazer terapia não é coisa de “quem está mal”!
É coisa de quem tem coragem de parar e escutar.
De quem percebe que continuar a ignorar os próprios sentimentos já não dá.
De quem quer transformar a dor em algo que faça sentido — em vez de apenas carregá-la às costas.
A verdade é que o autoconhecimento não nos torna perfeitos.
Mas torna-nos mais livres. Livres para sentir, para escolher, para dizer “não”, para recomeçar.
Livres para sermos quem somos, sem máscaras nem desculpas.
Se a sua mente tem dado sinais, não os empurre para baixo do tapete.
Olhá-los de frente pode doer — mas fingir que não existem custa muito mais.
Cuidar de si é o maior ato de amor que pode praticar. E isso começa com escutar-se. Com ouvir, com sentir. Com coragem.