E se o GPS fosse como a nossa autocritica?
O que aconteceria se falássemos connosco como um GPS fala?
Imagine ligar o GPS e, em vez de ouvir um simples “recalcular rota”, escutar:
 “Errou outra vez.”
 “Nunca acerta no caminho.”
 “Já devia ter chegado.”
 “É mesmo incapaz de seguir instruções.”
Parece absurdo, não é?
 Mas, de certa forma, é assim que muitos de nós falamos connosco todos os dias.
 Se o GPS nos tratasse desta forma, provavelmente desistiríamos da viagem.
 Na vida, no entanto, continuamos a carregar este discurso interno duro e impiedoso, sem perceber o quanto ele nos desgasta e nos afasta de nós próprios.
O GPS não julga.
 Não critica.
 Não faz dramas.
 Ele apenas recalcula a rota, mostra alternativas e ajusta o caminho.
 E talvez seja assim que devêssemos aprender a ser connosco mesmos.
A autocrítica excessiva não nos faz crescer, mas sim paralisa-nos.
 A autocompaixão, por outro lado, dá-nos o espaço necessário para aprender, corrigir e avançar.
 Porque errar faz parte da viagem, não é o fim dela.
✨ Talvez seja hora de substituir a voz da crítica pela voz da compreensão.
 
                         
              
            